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DRAWSTRING BAGS

24.6.25

Não é segredo para ninguém que quando se trata de costura, a minha paixão são as colchas em patchwork para crianças (pode ver algumas aqui). É o tipo de projeto que faço com um sorriso nos lábios e de coração cheio! Mas quando o tempo anda escasso e fica difícil dedicar-me a uma peça tão grande e complexa, eu volto-me para uma outra preferência destinada aos mais pequenos: os drawstring bags (ou sacos com cordões, em bom Português!). Como utilizo sempre padrões bem dispostos, a prenda chama logo a atenção da criança e as mães dão-me um feedback positivo: são ideais para levar brinquedos ou muda de roupa para a escola ou passeios e o sistema de cordão para abrir e fechar é fácil, levando a criança a desenvolver o hábito de organizar os seus pertences desde cedo.

Pessoalmente, o que mais me encanta na criação destes sacos é a liberdade de mesclar estampas e cores à vontade. Como se destinam ao público infantil, um toque lúdico e divertido é não só bem-vindo, como praticamente uma condição sine qua non para que sejam tão bem aceites. E para completar, posso utilizar muitas sobras, o que, diga-se de passagem, é especialmente aliciante numa casa onde os tecidos multiplicam-se do nada!

EMBALAGENS E ETIQUETAS PARA PRESENTES DE NATAL

16.12.24

Já há alguns anos que para mim, os fins de semana que antecedem o Natal são bastante atarefados, dedicados à produção de embalagens e etiquetas para os presentes que serão oferecidos na quadra. Desde que resolvi limitar ao máximo o uso de papel de presente, que fazem embrulhos lindos mas trazem também um grande impacto ambiental, tenho procurado inspiração e puxado pela criatividade para confeccionar invólucros cujo objetivo maior é poderem ser reutilizados. Ou seja, a pessoa recebe a oferta e aproveita o pacote para embalar outro presente e desta forma evitar algum desperdício. Não é novidade que neste tipo de projeto tento jogar com o que tenho em casa, uso tecidos mais em conta para o corpo dos sacos e retalhos, geralmente com padrões alusivos à época, para detalhes e aplicações. Este ano resolvi também dedicar-me um pouco mais à máquina de bordar, pois se, de facto, não praticarmos, não aprendemos a tirar todo o potencial que este tipo de equipamento oferece. Óbvio que é mais tempo "perdido" em tentativas e erros mas no final, penso que as experiências correram bem. Portanto o que vão ver aí para baixo é de tudo um pouco: embalagens lúdicas, outras mais sérias, aproveitamento de materiais vários, personalizações. No quesito etiquetas, também houve inovações com a introdução de carimbos e decalques. Quando vos mostro este tipo de trabalho, não é à espera que quem visita o blogue, venha a fazer pacotes tão elaborados. Não. A intenção é apenas motivar, sugestionar. A 8 dias do Natal, o tempo urge, eu sei, mas se tem em casa algum tecido engraçado, umas fitas sobrantes e boa vontade, é meter mãos à obra!

Mais sugestões de embalagens e etiquetas, pode ver aqui!

EMBALAR AS PRENDAS DE NATAL SEM DESPERDÍCIO

15.12.23

Já há uns anos que deixei praticamente de usar papel para embrulhar prendas, principalmente na altura do natal. Não existe pior visão para mim, naqueles dias logo a seguir ao Natal, que os ecopontos pejados de papéis para presente; tão cheios apresentam-se os "papelões" que as pessoas nem se dão mais ao trabalho de dobrar o que quer que seja e simplesmente despejam tudo na rua, transformando a cidade numa autêntica lixeira. Portanto, de há uns anos a esta parte, comecei eu a fazer os meus próprios sacos de embrulho. Tenho muito mais trabalho, é certo, mas não só nada bate uma embalagem personalizada, como também evito o desperdício embrulhando os presentes de forma consciente, em pacotes prontos a serem reutilizados. Este ano, e como o tempo disponível para fazer estas coisas é sempre apertado, optei por usar tecido cru (bom e barato) num modelo de saco muito simples que ensino a fazer mais em baixo. Adicionei uma barra em tecido natalício, usei os transfers que tanto gosto e tanto efeito fazem, e obtive um resultado bem original. As minhas dimensões preferidas para os sacos são 25cmX30cm e 30cmX45cm, pois permitem colocar objetos bastante grandes, mas na verdade acabo por fazer de diversos tamanhos consoante vão sobrando tecidos que quero aproveitar. Para fechar as bolsas, é usar aquilo que vai lá por casa: cordel, ráfia, fita, restos de berloques, enfim, o que houver à mão. E para complementar os sacos, sugiro que revejam aquiaqui e aqui como fazer cartões e etiquetas que também poderão ser reaproveitadas, gerando desta forma, uma economia circular.

Eu sei, o Natal está à porta, mas quem sabe ainda sobra por aí algum tempinho livre que permita a realização de umas festas mais sustentáveis!

E O MIMO VAI PARA...

12.12.23

Meu sincero obrigada a todas que dedicaram um pouco do seu tempo a escrever um comentário carinhoso. É bom ouvir da vossa parte, que continuam a passar por aqui e a tirar inspiração daquilo que mostro. Gosto muitíssimo de vos ler, acreditem. Este ano, foram 15 as participantes, e uma vai receber em casa uma almofada para decorar a casa no Natal. Desta vez tentei inovar, juntando ao patchwork, o bordado à máquina. Em Março último investi numa máquina de costura que também borda, mas confesso que não consegui me dedicar a estudar a máquina como ela merece. Aliás, eu, que nunca faço resoluções de Ano Novo, quero mesmo em 2024 "perder" mais tempo a explorar as infindáveis possibilidades de bordados que a máquina permite e oferece, pois só assim tirarei total partido dela. Isto tudo para vos dizer que a almofada não ficou tão perfeita como eu imaginei, que tive coisas ali de refazer duas e três vezes, mas é de fato com os erros que aprendemos.

Agora deixemo-nos de justificações e vamos ao que interessa, o número gerado pelo programa on-line:


PROJETO RÁPIDO DE FIM DE SEMANA

18.9.23

As minhas filhas, que até à adolescência tiveram sólidos hábitos de leitura, vinham, de há uns anos a esta parte, desprezando esta atividade tão importante. Não sei se por preguiça de comprarem livros, se por alegada falta de tempo, o fato é que um hábito que fez sempre parte da rotina das duas, acabou por ser posto de parte. Até que, recentemente, uma delas voltou da rua com um eReader e a outra, num impulso, resolveu também aderir à novidade. Os tablets são bem pequenos (ecrã de 6") e permitem escrever notas ou aceder ao dicionário. Existem capas da marca à disposição para venda, mas as duas pediram-me se eu poderia colocar mãos à obra e fazer dois estojos exclusivos com local para guardar o fio para carregar. Descoberto um tutorial fácil na Internet, a execução foi simples, prazerosa e terminada em algumas horas no fim de semana. Ler, é um hábito, diria mesmo uma mania, que tenho incorporada à minha rotina. Já perdi a conta de quantos livros li este ano, e chego ao cúmulo de, se um não está do meu agrado, começar um novo e levar ambos adiante ao mesmo tempo. Detalhe, só os leio em inglês, para não perder a fluência na língua e desenvolver ainda mais a gramatica e o vocabulário. Mesmo não sendo daquelas que precisa sentir o cheiro dos livros, nem do tipo que os guarda religiosamente em casa, as miúdas ainda não conseguiram me convencer com o eReader. Talvez um dia. Mas o que é verdade, é que tem funcionado para elas, e bem! 

RESULTADO DO SORTEIO DE 10 ANOS

11.12.22

Agradeço a todas as participantes que deixaram uma palavra simpática no post de 10 anos de aniversário do blog. Gosto francamente da interação que se gera entre quem está deste lado do ecrã e quem vai passando quando tem tempo, para verificar as novidades. Foram 10 as candidatas e 2 delas vão ganhar uma bota de Natal feita em patchwork, super versatéis ambas pois verão que não só os lados das botas são diferentes, como também é possível usa-las com a aba dobrada ou não, ou movendo os enfeites que estão dependurados. Ou seja, uma única bota consegue bastantes variações.

E vamos aos números gerados pelo programa on-line:


BLANKETS (& BEYOND)

26.11.22

Não sou de fazer balanços nem retrospetivas do que quer que seja, mas há dias, pus-me a pensar sobre o meu percurso no patchwork, técnica que cada vez me cativa mais, e concluí que claramente existe um item que adoro produzir: mantas para bebés. Cada uma que me sai das mãos é única, pensada para aquele pequeno em especial e uma prenda muito pessoal. E quando algumas pessoas olham e apenas veem uma coberta ou um tapete para brincar, eu enxergo todo um trabalho que houve por trás na pesquisa do bloco ideal, na definição das cores, na busca pelos tecidos perfeitos, nos padrões que misturados, casam bem e surpreendem. Quando chega a parte da confeção e está tudo determinado na minha cabeça, essa, ao contrário do que as pessoas pensam, é a parte mais fácil: requer concentração (muita), paciência (alguma) e horas  de execução, mas é um processo quase automático, um automatismo envolvido em dedicação e capricho, diria. Penso que por todas essas razões, comecei a olhar para as mantas com um olhar especial e a constatar que certas pessoas também começam a ver nestas peças mais que junção de tecidos. A confirmação deu-se depois que fiz este car seat quilt para a minha sobrinha, foi sucesso entre as amigas e acabei por passar o ano de 2022 a desenvolver mantas, algumas a pedido, sempre com o desafio de ir ao encontro dos gostos das mães, sem no entanto deixar de lado a minha habitual linguagem de over mescla de padrões. Pelo meio do trajeto considerei ir um pouco mais além, colocar o nome da criança e ano de nascimento e também, porque não, uma marca que representasse o que gosto de fazer e pra quem gosto de o fazer e saiu um nome enorme, em inglês, que abrange além daquilo que mais gosto de costurar (Blankets) outras peças que se materializem frutos das minhas pesquisas e criatividade (Beyond). E são essas as imagens que vos deixo abaixo: alguns blankets, os "amazing little ones" que usufruem delas e os Beyond que vão surgindo pelo caminho.

PICNIC RUG

4.5.22

Não é a primeira manta para piquenique que faço. As outras duas, que podem rever aqui e aqui, foram tão bem recebidas e passados estes anos, sei que ainda continuam a uso, que decidi costurar mais uma e leva-la para um bebé em Londres, onde fiz as fotos. Na minha opinião é uma prenda original, que não só acompanha o crescimento da criança como ainda é extensiva ao resto da família que acaba também por disfrutar da manta. Desta vez, inovei no bloco mas insisti no tecido resinado no verso, que permite mais higiene e robustez ao conjunto. Aos olhares mais atentos, talvez não passem despercebidas duas palavras bordadas num dos quadradinhos: amor e hayati (minha vida). Palavras de ternura em português e árabe, a forma que arranjei de homenagear as duas origens da criança. Apesar de eu saber que peças em patchwork são sempre únicas, gosto de torná-las ainda mais exclusivas, personalizando-as. Mantas em patchwork são especiais e só pessoas especiais as podem receber!

MANTA PARA CADEIRINHA DE CRIANÇA

29.1.22

Após décadas sem crianças na família, eis que neste ano de 2022 vão nascer duas! Confesso que estou totalmente desabituada destas andanças: ignoro completamente quem são os atuais heróis dos filmes da Disney ou quais os brinquedos e produtos que estão na berra. No entanto, e depois que soube que os bebés iriam chegar, comecei a ficar mais desperta para o universo dos mais pequenos e dei-me conta que as cores e as estampas que se usam no mundo infantil nos tempos que correm são...todas e mais algumas! Esbatem-se as diferenças entre masculino e feminino e atreve-se com tons que há 20, 30 anos nem sequer eram considerados, como rosa velho, cinzento, verde tropa, caramelo, preto, castanhos. Para quem, como eu, gosta de sair da zona de conforto no que tem a ver com cores e padrões, esta descoberta foi, com a licença do trocadilho, ouro sobre azul! Com o Natal à porta, o tempo disponível a encolher e uma das crianças quase a vir ao mundo, encontrei, neste blogue a ideia interessantíssima de um pequeno quilt para se usar na cadeirinha de criança para carro. Este quilt, além de ser de execução relativamente rápida devido às suas reduzidas dimensões, tem a particularidade que eu achei genial, de levar tiras de lado. Estas permitem que o adereço seja atado à cadeirinha evitando assim cair durante o transporte ou num movimento mais brusco da criança. Uma peça como esta, três décadas atrás, teria me evitado vários dissabores! Fiz a manta com tecidos que já tinha em casa e que pelas suas características de colorido e padronagem não foram nunca comprados a pensar em bebés: usei bolas, quadrados, flores, estampa tie dye e até um tecido de estrelinhas de uma coleção de Natal. Quando a minha sobrinha recebeu o presente e adorou, senti-me super realizada mas principalmente, liberta de amarras. Eu que sempre fui avessa ao clássico e tradicional, estou entusiasmadíssima por poder daqui para a frente tornar-me (ainda mais) ousada nos meus trabalhos direcionados para os mais pequenos! 

BEACH BAG

18.8.21

Estava eu sem ideias para as aulas de patchwork que frequento uma vez por mês, quando a prof popôs que eu fizesse uma mala de praia, sugestão que aceitei na hora, pois já tinha visto as minhas colegas fazerem várias, mas nunca me tinha aventurado numa, achando que talvez fosse coisa de um nível bastante acima das minhas capacidades. Não sei onde a prof foi buscar o tutorial, mas achei a execução tão simples que resolvi compilar abaixo para mais tarde recordar. E além de fácil, pareceu-me também um modelo que dá "para inventar", ou seja, que é super adaptável ao estilo e às cores favoritas de cada um, é passível de se colocar fecho ou um botão extravagante, por exemplo, enfim, é suficientemente flexível para ser levado sempre a um nível acima. Com o entusiasmo, não me fiquei somente pela beach bag e com as sobras do tecido jeans e do enchimento, ainda fiz uma pequena mala, com as cores que mais trajo atualmente e do tamanho certo que uso para trabalhar. Já estreei ambas e fizeram sucesso. Como bónus, e porque adoro a graça de surpreender, coloquei pequenas frases inspiracionais no interior. Gosto da ideia de partir de um trabalho simples e dar-lhe um twist por forma a que a peça diga bastante sobre nós. Aliás, é mesmo isso o que mais me atrai no DIY: a oportunidade de imprimir a minha personalidade naquilo que faço e uso.

PORTA GUARDANAPOS DE ORELHAS DE COELHO

21.3.21

A Páscoa está à porta mas ainda dá tempo de escolher as cores da mesa que pretende fazer para a quadra e confeccionar uns porta guardanapos de orelhas de coelho. Que a sua intenção seja uma Páscoa colorida ou a preto e branco, rústica ou mais requintada, basta arranjar umas argolas, baixar o molde que eu própria fiz e meter mãos à obra. Mas se está assoberbada de tarefas e também não lhe interessa investir no material, deixo mais abaixo pequeníssimos vídeos explicativos de como dobrar os guardanapos que já tem em casa, em formato de orelhas. Há sempre soluções ao nosso tamanho para montarmos uma mesa lúdica dentro do tema!

MANTA EM CRAZY PATCHWORK PARA A ROSÁRIO

4.1.21

Neste início de Ano Novo, optei por mostrar-vos mais uma manta que fiz para uma bébé. O nascimento de uma criança traz felicidade, alegria e esperança de um novo porvir, exatamente o que ansiamos para 2021! Foi feita em Crazy Patchwork, uma técnica aparentemente sem técnica mas se consultarmos os tutoriais que pupulam por aí, os entendidos citam sempre uma ou duas regrazinhas básicas. Eu, passei por cima de todas elas, apenas separei os meus infinitos restos de tecidos por cores para me facilitar a vida e a partir daí foi coser retalho a outro retalho até formar blocos de 6 X 6 polegadas (sensivelmente 15,5cm X 15,5cm). A única coisa que falhou e que se olharem bem para as fotos eventualmente vão acabar por notar, é que o tecido jeans usado para unir os blocos tinha um pouco de strecht e isto dificultou-me imensamente o trabalho! Patchwork e elasticidade definitivamente não combinam e algumas costuras, por mais que eu tenha tentado dar o meu melhor, saíram um pouco tortas. Mas também, quem me manda ir comprar tecidos a uma loja em que por causa da pandemia, nos obriga a calçar luvas protetoras à entrada? Luvas plásticas impregnadas de gel (sim, dupla proteção, não vá a luva sozinha falhar!) + máscara tiraram-me totalmente a sensibilidade e o discernimento! Comprar tecidos sem sentir ou tocar, não existe! Nota mental para não voltar a lá entrar.

POUR DAHLIA

20.5.20
Uma mantinha em patchwork cai sempre bem para uma criança. Quando são pequeninos, serve para cobrir, envolver, aconchegar. Quando crescem mais um pouco, é bom para colocar no chão na hora de brincar. Se lá fora o sol brilha, levamo-la para o jardim. E mesmo que com o passar do tempo, a coberta se torne pequena e a criança não pare quieta, ela continuará a ser um agasalho confortável e cheio de estilo para se aninhar no sofá. Descobri que azul turquesa é a cor que predomina nos tecidos que tenho guardados e que esse tom liga bem com pink, vermelho, amarelo, verde, que aliás, são outras tonalidades que também abundam no meu stock. Todas juntas formaram uma manta altamente alegre que irá viajar até França e abraçar a petite Dahlia. 

A MANTA DO GABRIEL

27.4.20
Esta manta já era para estar acabada antes do lockdown, mas aconteceram alguns percalços que me fizeram colocá-la de lado durante uns bons tempos: blocos que depois de unidos não acertavam bem (apesar de eu ter a certeza de os ter cortado com perícia) e pespontos mal feitos que me levaram a desfazer duas e três vezes o mesmo trabalho. Enfim, por vezes é assim, a coisa não corre tão bem e a minha solução pessoal quando isso acontece é colocar o trabalho de lado até a implicância passar e a inspiração voltar. Mas este fim de semana achei que já era hora de meter mãos à obra, afinal, o Gabriel já nasceu em Janeiro e da maneira que o tempo voa, qualquer dia a prenda deixaria de fazer sentido. Confesso que, quando arrematei o último ponto da manta e afastei-me alguns metros para observá-la, esqueci imediatamente as contrariedades iniciais e gostei do que vi : achei que resultou ter usado uma cor "mais séria" como o mostarda e tê-lo mesclado com verde água e rosa, e que a introdução de um tecido às flores numa manta destinada a um rapaz, tornou-se no elemento surpresa que diferencia a peça. 
E agora que tudo acabou em bem, estou super entusiasmada com o próximo trabalho: outra manta, do género desta, mas para uma menina! Não vou querer demorar 3 meses a fazê-la e não vou precisar me conter nem nas cores nem nos padrões. E quando não há condicionantes é tudo mais fácil...ou talvez não!

TREAT BAGS DE PÁSCOA NA PORTA DOS VIZINHOS

2.4.20
Enquanto as dificuldades continuam lá fora, dentro de portas a regra é aproveitar o tempo, que antes nos faltava mas agora, parece que não passa. Por essa razão, e também pela Páscoa que se aproxima, achei que seria simpático distribuir pelos meus vizinhos no prédio uma lembrança que remetesse à quadra e os fizesse sentir mais acarinhados, já que reunir as famílias, como é a tradição, será missão impossível este ano. Para isso, contei com a prata da casa, entre retalhos, fitas e outros enfeites, procurei moldes no pinterest e dei asas à imaginação, realizando uns sacos simples que pudessem comportar uns chocolates e alguns brindes alusivos à época. Por vezes pensamos que este tipo de lembrança é voltado para os mais jovens, mas posso dizer-vos que não. Os graúdos também acham graça e por isso mesmo, ninguém foi esquecido, e se alguns sacos são mais infantis e destinaram-se às famílias com crianças, outros saíram mais "sérios" a pensar nos mais velhos. Em tempo de distanciamento social, tive o cuidado de avisar os vizinhos por whatsapp que iria colocar os mimos à porta de cada um, e que tudo estava devidamente limpo e desinfetado. As reações não se fizeram esperar e é impressionante como gestos despretensiosos podem desencadear tão boas emoções! 

TOALHA DE VERÃO

31.8.19
O verão este ano foi particularmente agitado com a preparação do casamento da sobrinha, evento de peso que trouxe a Lisboa grande parte da nossa família do Brasil, além dos convidados dos noivos, provenientes do Reino Unido, Estados Unidos, Austrália, Egipto...Enfim, foi como se de repente todos os caminhos viessem dar a Lisboa, com toda a logística e responsabilidade que acarreta receber tantas pessoas de fora. A família chegada foi chamada a colaborar para levar a bom porto a festa e, claro, diminuir a ansiedade e nervosismo não da noiva, mas da minha irmã. Tudo isto para explicar que os dias de ócio foram corridos, mas intensos, e que pelo meio, ainda deu para comprar tecidos floridos, juntá-los em tiras e fazer uma toalha que me permitisse sonhar que estava tudo calmo, descontraído, e o final das férias marcariam não o início da maratona de comemorações do enlace mas o retorno às rotinas. Mais desta casa de férias, podem recordar aqui e aqui. É um local que me abraça, enche-me de boas energias e que mimo com muito carinho.


MANTAS PARA CARRINHO COM BOLSA DE TRANSPORTE

28.6.19
Confesso que gosto desses títulos enormes, que atraem a atenção de quem entra no blog. Mas traduzido em miúdos, a expressão apenas quer dizer que fiz duas mantas pequeninas (mais ou menos de 60cm x 80cm), para serem usadas nos carrinhos de bébés, e que as ditas cujas podem ser cuidadosamente dobradas e colocadas dentro de uma bolsa para ajudar na hora de levá-las para a rua ou guardá-las no armário. Para uma graça extra, resolvi personalizá-las com nome e ano de nascimento das crianças. Como encontro-me num momento de mais absoluta falta de tempo, optei por blocos bem simples de patchwork e tecidos que tinha em casa. Para a Isabella, recortei uma peça com várias imagens e integrei-as noutros tecidos que se coordenavam, para o Martim, usei padrões variados e uma base neutra. O modelo para a bolsa tirei-o daqui, já não é a primeira vez que o faço e é um passo a passo super bem explicado que recomendo vivamente. A parte mais divertida do projeto foi justamente fazer as bolsas, sem plano antecipado, numa criatividade de improviso, usando o que sobrou, apenas sabendo que o tecido com o nome bordado teria que fazer parte.

BUNNY BAGS

20.3.19
Há já algum tempo (leia-se anos) que eu queria fazer uns saquinhos em forma de coelho para a Páscoa, mas nunca consegui me organizar. A quadra chegava e eu via-me de repente sem tempo hábil para nada. Até que este ano obriguei-me a pensar na Páscoa com antecedência. Pesquisei bastantes templates, cheguei a fazer alguns protótipos e concluí que este tutorial, de execução bastante simples, poderia resultar em treat bags divertidas para oferecer a miúdos e, porque não, a alguns graúdos. A parte boa foi a possibilidade de utilizar retalhos que andavam por aí encalhados nas caixas. E a parte melhor ainda é poder colocar no ar estas imagens cheias de cor, hoje, dia em que no hemisfério norte dá-se a chegada da primavera, evento sempre muito celebrado pois marca o fim do inverno, o início dos dias longos e soalheiros e o renascimento da natureza!

UMA "SEW TOGETHER BAG" EM PRETO E BRANCO

9.3.19
Não sei se também vos acontece, mas é frequente eu fazer alguma peça para os outros, achar que também quero igual e que mais tarde tratarei disso, mas outros projetos passam à frente e acabo sempre sem fazer para mim. Isso aconteceu entre outras coisas com a sew together bag que sorteei aqui no blog em Dezembro. Achei que a malinha, cheia de compartimentos e bolsos seria ideal para eu transportar o vasto material indispensável às aulas de patchwork. Só que o tempo foi passando, e a ideia, obviamente, ficando para trás. Finalmente arranjei coragem (ou tempo, sei lá) e muito a medo, desafiei-me, saindo da minha zona de conforto. Sim, isso sempre sucede quando resolvo abandonar o colorido e optar por branco, pretos, cinzentos e afins. É inacreditável como me sinto completamente à vontade a conjugar cores, mas muito temerosa ao combinar tons neutros ou básicos. O meu receio é cair na monotonia e produzir algo desestimulante e que não me arranque um sorriso. Como não sou de ferro, lá pelo meio dos incontáveis padrões a preto e branco que lotavam as minhas caixas, descobri um com fundo escuro e alguma cor e resolvi integra-lo discretamente no projeto. E como eu era a minha própria cliente ainda personalizei mais a peça incluindo uma pequena mas útil almofada para alfinetes. Gostei do resultado e já estreei a minha sew together bag pessoal e intransmissível na aula de hoje. Fiquei orgulhosa, claro, senti-me uma pro dos retalhos com todo o material necessário arrumado e organizado!

AVENTAIS PARA PEQUENOS CHEFES

12.2.19
Se há coisa que gosto de costurar para dar de presente a crianças, são aventais. Lembro-me que os meus filhos, quando pequenos, adoravam "ajudar" na cozinha, empoleirados num banquinho para chegarem à bancada, e eu, que tinha outra idade e paciência, fazia sessões de bolos e bolachas, que sujavam todo o recinto mas nos proporcionavam momentos bem passados. Essas lembranças fazem-me crer que um avental além de uma prenda divertida, pode ainda estimular a criança a participar em pequenas tarefas em casa. Espero um dia destes ter calma para conseguir fazer um kit completo: bata, luva térmica e acessórios lúdicos a condizer. Ainda não foi desta, mas já fiz uma nota mental para, da próxima vez que eu me deparar em lojas, com forminhas, espátulas, colheres, batedor de ovos, tudo em ponto pequeno, comprar e aguardar até ao próximo avental! Desta vez, o tempo urgiu e apenas deu para eu usar um modelo de bata simples, que encontrei aqui, e fazer uma versão feminina e outra masculina, que não sendo iguais, se complementassem de alguma forma. Usei a imaginação, muitos retalhos disponíveis e espero ter feito os mini chefes duplamente felizes, pois os aventais são dois em um, ou melhor, dupla face.

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