DE SECRETÁRIA.......A MESA DE COZINHA

24.11.18
Bem, digo eu que era uma secretária, ou pelo menos, usado como tal, já que o móvel foi encontrado na esquina de casa, e tirei essa conclusão pelos indícios que descobri nas gavetas: papéis rabiscados, canetas velhas, clips...A primeira ação a tomar foi mandar a mesa para o expurgo pois eram às centenas os buracos feitos por bicho da madeira e eu tive medo que eles ainda estivessem ativos. E a minha segunda decisão, arrependi-me a uma certa altura, mas como já não havia nada a fazer, assumi: vi-me livre do tampo de madeira. As razões que me levaram a arrancar o tampo original não eram de peso, diria mesmo que foram caprichos pessoais: não estava com paciência alguma para tapar mais buracos de térmitas e o móvel pesava toneladas de cada vez que precisava colocá-lo na bancada de trabalho. Como também já tinha em mente transformá-lo num móvel de cozinha, achei que um tampo em pedra seria mais apropriado. As restantes resoluções para a outrora secretária apareceram naturalmente: duas cores para lhe dar um ar mais jovial, gavetas forradas e parte das ferragens aproveitadas. As imagens que vão ver a seguir foram tiradas na copa lá de casa, enquanto não surge a cozinha que deve andar por aí só à espera de receber este móvel, e ilustram a forma como consigo visualizá-lo: encostado à parede servindo de apoio a uma cozinha farta, ou no meio do ambiente fazendo vezes de pequena mesa de refeições. No entretanto, está no canto da sala de casa, sim, aquele mesmo que já foi amplamente visto por aqui, onde costumam ficar em espera os móveis que cruzam o meu caminho.

BEADED LAMPSHADE

9.11.18
Desde que vi a luminária de missangas da Regina que não me saiu da cabeça a ideia de fazer uma parecida. Afinal, material havia em casa, e em abundância: um candeeiro já mais do que usado e a precisar de um up e caixas e caixas de missangas e contas que já estiveram a um passo de irem parar ao lixo. Quando as minhas filhas eram crianças "fundaram" em sociedade com os primos uma empresa de bijuterias, fabricavam toda a sorte de bujigangas que vendiam na escola às amigas. Desta fase empreendedora da vida delas sobraram aqui por casa milhares de miudezas dos mais diversos formatos, cores e tamanhos e de materiais distintos como madeira, vidro, plástico ou massa. Com calma e paciência, foi a oportunidade única de usar boa parte do acervo da extinta firma e ainda dar cara nova ao candeeiro já caído em descrédito. Só não me foi possível aproveitar o abajur antigo pois a sua estrutura não me permitia esticar os fios de modo a dispor as missangas. Mas de resto, o candeeiro em si, levou duas cores de tinta em spray (o amarelo para dar a ilusão de que a lâmpada está sempre acesa) e o velho cabo branco saiu para dar lugar a um mais atual, coberto em tecido, enquanto as contas foram enfiadas completamente ao acaso sem que eu ligasse a harmonia ou combinações. De brinde, vai, no final do post, um simplicíssimo tutorial para quem quiser se habilitar a montar um Beaded lampshade!

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