CAIXA PARA PESOS

24.9.16
Tenho uma balança de pratos com a respetiva caixa para guardar os pesos há algum tempo. Adquiri-a a uma parente quando esta decidiu descartar-se de uma série de objetos velhos que não lhe interessavam mais. E se a balança, pesada, em ferro e com os pratos em latão, tem servido para algumas decorações aqui em casa, a caixa, nem por isso. Mal tratado, com uma pintura feita sem cuidado algum e em que até o fecho estava preso na própria tinta, o estojo acabou sempre posto de lado, apesar de eu ver nele uma certa originalidade. Sempre gostei de peças pensadas para uma função bem definida e feitas com minúcia, como é o caso desta caixa em que cada peso tem um nicho ao seu tamanho escavado na madeira. A princípio, pensava conseguir deixar a caixa com a madeira totalmente exposta, mas como objetos que viveram outras vidas têm sempre suas peculiaridades, limpar as cavidades dos resíduos de tinta velha revelou-se tarefa difícil, e hesitante, optei então por realça-las com cor. Surpreendi-me com o resultado. Aberta, para exibir sua nova aparência, e colocada junto à balança que ostenta frutas da época, o conjunto faz vezes de centro de mesa e anuncia a chegada do Outono.

1 ANO DE OCAPOP

16.9.16
Vamos comemorar o 1º ano de existência da revista mais colorida e inspiradora da internet! A 5ª edição acaba de sair do forno, está uma festa para os olhos e eu tenho muito orgulho de ter colaborado com uma inspiração de decor para quem quer receber Lá fora! Se gosta de ler sobre DIY, viagens, nutrição, entre outros temas e se o seu desporto favorito é espreitar casas da vida real com muita personalidade, então, a revista foi feita à sua medida! Aproveite o fim de semana que está à porta e..desfrute!


DESFAZER E TORNAR A FAZER #2

9.9.16
Há uns tempos atrás, a fuçar num armário na casa de férias, dei com uns quadros em ponto de cruz, muito em voga nos anos 80. Usavam-se em quartos infantis com o nome da criança. A criança em questão, tem hoje quase 30 anos, é minha sobrinha e lembrei-me que a minha irmã, quando queria destralhar a sua casa, mandava os objetos dos quais queria ver-se livre, para a casa de praia. A minha mãe ficava chateada com o atrevimento da filha, mas mesmo contrariada, lá acedia a guardar uma ou outra coisa no fundo do armário. Foi assim que os quadros sobreviveram até hoje. Bordados, são trabalhos de minúcia que eu muito aprecio mas que infelizmente são incompatíveis com a minha índole agitada. Não sei se fiz bem ou mal em desfazê-los, cortá-los, transformá-los. Se estraguei obras executadas com esmero ou se até pelo contrário, consegui integrá-las com alguma graça em itens úteis do quotidiano. Do longo nome da sobrinha, apenas utilizei a inicial e as três letras que compõem o nickname pelo qual ela é conhecida pessoal e profissionalmente. Como ela gosta de ler, fiz-lhe dois marca livros simples e inspirada pelos trabalhos bonitos e perfeitos da Lete, usei este seu tutorial (provavelmente o passo a passo mais completo da história da blogosfera, 48 fotos!!) para reproduzir uma bolsa porta-qualquer-coisa. Agrada-me este exercício de desmontar e reconverter, de trazer para a atualidade peças que tiveram a sua época, mas caíram em desuso.

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