NATAL, ANO NOVO E UMA RESOLUÇÃO

26.12.23

Um dezembro atípico tive eu este ano. Num mês em que, de livre e espontânea vontade, coloco sempre bastante pressão sobre mim própria, o tempo já de si escasso, tornou-se ainda mais curto quando, de repente, vi-me sentada num avião em direção ao Brasil para apoiar o meu pai numa cirurgia. Para pessoas como eu, que gostam pouco ou nada de planear e preferem organizar o seu dia a dia seguindo um certo instinto, um imprevisto como este consegue baralhar completamente a ordem, já de si frágil, das coisas. A sorte, é que a idade traz-nos certa sensatez, e parece que finalmente começo a aceitar que se não conseguir concretizar tudo o que pretendia, está tudo bem; se não sair perfeito, está ótimo também. Ou seja, não vou mais martirizar-me quando o que poderia fazer hoje, ficar para amanhã. Ou para daqui a dois dias. A surpresa de me meter num avião quase de um dia para o outro, provou-me mais uma vez aquilo que todos sabemos: nada é garantido e a vida é finita. Felizmente, tudo correu bem, mas habituada a um pai com força e atividade incomuns aos 91, vê-lo num estado fraco e dependente, fez-me tomar a primeira resolução de Ano Novo séria em toda a minha vida: a de que irei atravessar mais vezes o Atlântico para estar com ele. E como conheço-me e sei que posso levar algum tempo a decidir mas quando o faço é para valer, isto vai mesmo acontecer.

O que desejo a todos que por aqui passam, é que o Natal tenha sido oportunidade de reencontros e alegrias, e que a tela em branco que temos à nossa frente, se encha de cores bonitas, que representem ânimo, determinação, motivação e entrega. Felizes festas!

EMBALAR AS PRENDAS DE NATAL SEM DESPERDÍCIO

15.12.23

Já há uns anos que deixei praticamente de usar papel para embrulhar prendas, principalmente na altura do natal. Não existe pior visão para mim, naqueles dias logo a seguir ao Natal, que os ecopontos pejados de papéis para presente; tão cheios apresentam-se os "papelões" que as pessoas nem se dão mais ao trabalho de dobrar o que quer que seja e simplesmente despejam tudo na rua, transformando a cidade numa autêntica lixeira. Portanto, de há uns anos a esta parte, comecei eu a fazer os meus próprios sacos de embrulho. Tenho muito mais trabalho, é certo, mas não só nada bate uma embalagem personalizada, como também evito o desperdício embrulhando os presentes de forma consciente, em pacotes prontos a serem reutilizados. Este ano, e como o tempo disponível para fazer estas coisas é sempre apertado, optei por usar tecido cru (bom e barato) num modelo de saco muito simples que ensino a fazer mais em baixo. Adicionei uma barra em tecido natalício, usei os transfers que tanto gosto e tanto efeito fazem, e obtive um resultado bem original. As minhas dimensões preferidas para os sacos são 25cmX30cm e 30cmX45cm, pois permitem colocar objetos bastante grandes, mas na verdade acabo por fazer de diversos tamanhos consoante vão sobrando tecidos que quero aproveitar. Para fechar as bolsas, é usar aquilo que vai lá por casa: cordel, ráfia, fita, restos de berloques, enfim, o que houver à mão. E para complementar os sacos, sugiro que revejam aquiaqui e aqui como fazer cartões e etiquetas que também poderão ser reaproveitadas, gerando desta forma, uma economia circular.

Eu sei, o Natal está à porta, mas quem sabe ainda sobra por aí algum tempinho livre que permita a realização de umas festas mais sustentáveis!

E O MIMO VAI PARA...

12.12.23

Meu sincero obrigada a todas que dedicaram um pouco do seu tempo a escrever um comentário carinhoso. É bom ouvir da vossa parte, que continuam a passar por aqui e a tirar inspiração daquilo que mostro. Gosto muitíssimo de vos ler, acreditem. Este ano, foram 15 as participantes, e uma vai receber em casa uma almofada para decorar a casa no Natal. Desta vez tentei inovar, juntando ao patchwork, o bordado à máquina. Em Março último investi numa máquina de costura que também borda, mas confesso que não consegui me dedicar a estudar a máquina como ela merece. Aliás, eu, que nunca faço resoluções de Ano Novo, quero mesmo em 2024 "perder" mais tempo a explorar as infindáveis possibilidades de bordados que a máquina permite e oferece, pois só assim tirarei total partido dela. Isto tudo para vos dizer que a almofada não ficou tão perfeita como eu imaginei, que tive coisas ali de refazer duas e três vezes, mas é de fato com os erros que aprendemos.

Agora deixemo-nos de justificações e vamos ao que interessa, o número gerado pelo programa on-line:


11 ANOS

4.12.23

Mais um ano se passou e já são 11! A era dos blogues, já era, mas continuo por aqui e com o mesmo entusiasmo de sempre. Se o número de postagens não tem sido o mesmo, não é seguramente por falta de público, nem de vontade, mas sim por pura falta de tempo. Sei que tenho leitores fiéis, que me leem, aprendem, inspiram-se e ensinam-me muito também. Hoje, além das interações, vejo o blogue como um arquivo: não imaginam as vezes que consulto os posts mais antigos para relembrar como fiz tal coisa, que técnica usei para dado acabamento, de onde me veio aquela inspiração em concreto. Enfim, isto tudo para vos dizer, que tenciono continuar e que para comemorar esta chegada do blogue à pré adolescência, vamos promover mais um já tradicional sorteio. Desta vez, de uma super almofada de Natal. As regras são as mais simples: é só comentar, abaixo, até ao dia 11 de Dezembro próximo. Dia 12 sairá o resultado. O sorteio é válido para Portugal e estrangeiro. Vamos ser muitos a deixar uma palavrinha? Boa sorte!


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