2 ANOS DE BLOG...

28.11.14

... e  uma mão cheia de amigas. Tem sido  a  recompensa por mostrar aqui as minhas divagações e por vos ter desse lado a participar e a interagir. E não menos importante é continuar a ler-vos e a estimular-vos. Aprendo e inspiro-me abundantemente com aquilo que partilham, provavelmente bem mais do que imaginam.
Enfim, o que eu quero mesmo dizer-vos é que enquanto for um prazer, continuarei por aqui, e que 2 anos e tantas descobertas, conversas e amizades depois, agradeço a todos aqueles que passam pelo L´avion rose, seja de que forma for, mais expansiva ou recatadamente.
É uma alegria quando aparece uma "carinha" nova ali ao lado ou no bloglovin, e tento sempre que possível saber de quem se trata, mas nem todos os perfis são públicos, e alguns, pouco mais nos informam do que o nome. Portanto, a hora é esta de se darem a conhecer, comentando aí em baixo qual a prenda que gostariam de receber. Vou sortear um estojo e um necessairemade by myself e acabadinhos de sair do forno, com as virtudes e os defeitos de tudo o que é feito à mão.

DO QUE AS PESSOAS DEIXAM PARA TRÁS

21.11.14
É uma situação que já presenciei algumas vezes na minha vida profissional, e que sempre me entristece. Na semana passada voltou a acontecer: um apartamento antigo, habitado por mais de 50 anos pela mesma família, é devolvido ao senhorio (a empresa onde trabalho) com todo o recheio. A família, por esta ou aquela razão coloca a senhora idosa num lar e entrega o apartamento sem nem mesmo tirar de lá os objetos pessoais.
Cabe ao senhorio, depois de alguns trâmites legais, esvaziar a casa para colocá-la novamente, se assim o desejar, no mercado de arrendamento ou venda.
Quando abrimos a porta de casa, deparamo-nos com cenas corriqueiras da vida doméstica, e parece que até ontem, esteve lá gente. Ou então, que alguém foi ali e já volta. Os armários e as arcas estão cheias de roupa, as escovas de dentes esperam no copo na casa de banho, a loiça utilizada repousa no escorredor, e as peças lavadas ainda estão no estendal.
E pergunto-me: será que não existe uma jarra, um quadro, uma foto, um móvel por mais banal que seja, que possa ter algum valor sentimental para um filho ou neto? ninguém na família gostaria de ficar com uma recordação da mãe ou da avó? Não há ali uma cadeira que conte uma história? um objeto que provoque um sorriso? a mesa de jantar não trará a evocação de um Natal? Ou será que a vida é tão, mas tão corrida, que não há tempo para nada, nem mesmo para guardar uma lembrança?
Quando tirei as fotos abaixo, 3 homens de uma empresa de mudanças embalavam os móveis para serem armazenados; algumas loiças, roupas pessoais e de cama e mesa estavam a ser encaixotadas para irem para doação; os livros separados para entregar a alfarrabistas.
Uma ou outra peça, vem comigo para casa. Praticamente todas as jarras que tenho vieram parar às minhas mãos nestas circunstâncias, assim como bules, pratos, chávenas, aos quais dou sempre uso. E quando os tiro do armário, recordo-me de onde vieram e a quem pertenciam. 


















INDIVIDUAIS EM MDF COM CAPAS REVERSÍVEIS

13.11.14
Foi neste post da Camila que vi a ideia e não descansei até conseguir concretizá-la: uns sousplats redondos, em MDF, cujas capas vão sendo trocadas ao sabor do gosto e do humor, consoante se esteja voltada para montar uma mesa colorida, de cariz rústico, temática, ou algo  mais sofisticado. As opções são infinitas e o padrão das capas é que vai ditar a tendência.
A Camila, que no It Glamour mostra-nos que as mesas podem ser simples mas sempre com charme, foi uma querida, e por email mandou-me as medidas das placas de MDF para que eu pudesse pedir a um carpinteiro para as cortar.
Com as rodelas em mãos, era a minha vez de entrar em cena, que entusiasmada ante a perspetiva de poder montar mesas diferentes apenas vestindo e despindo as "bolachas", lembrei-me de fazer os invólucros em dupla face e desta forma multiplicar a versatilidade dos mesmos.
E foi assim, que surgiram 4 mesas, que se desdobraram em 8, e que vos mostro em seguida. Notem que  pratos, talheres, guardanapos e demais adereços são rigorosamente os mesmos no lado A e B de cada capa.

Para iniciar, uma proposta Outonal numa 1ª versão:

CHEGOU AO PARÁ, PAROU. TOMOU AÇAÍ, FICOU.*

7.11.14
Não foi por ter provado açaí que parei, e muito menos lá fiquei. Mas a verdade é que esta não foi a primeira vez que fui ao Pará e espero que não seja a última, pois voltar é a oportunidade para redescobrir e fazer várias viagens numa só, não fosse a cultura deste estado riquíssima e a culinária, uma das melhores e mais diversificadas do Brasil. Não pretendo escrever aqui um diário dos dias que passei em Belém e na Ilha do Marajó, mas apenas dar-vos a conhecer aquilo que mais me atrai na capital e nessa enorme ilha (na verdade um arquipélago), aos meus olhos de estrangeira. uma estrangeira que volta sempre.
Uma experiência a não perder é acordar bem cedo, preparado para enfrentar o calor equatorial e ir ao encontro dos sabores e os aromas do Pará no mercado de Ver-o-Peso, na parte velha da cidade.











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