CAPAS PARA TIGELAS

22.6.16
Foi a Susi que partilhou a dica e eu fiquei com uma vontade imensa de fazer algumas lá para casa, mal chegasse o sol, o calor, as frutas sumarentas e as saladas saudáveis. Afinal, está aberta a época oficial das refeições na varanda, dos piqueniques no parque e dos convívios nas casas dos amigos, e as capas enfeitam e colorem a mesa, afastam os petiscos dos insetos intrometidos e ainda nos permitem chegar à festa da amiga, com a sobremesa lindamente protegida. Quase todos os "passo a passo" que vi no pinterest, eram muito simples e sugeriam que as capas fossem feitas em tecido resinado, para melhor limpeza, e com uma fita de viés à volta, por onde passaria o elástico. Eu, quis complicar: usei tecidos de algodão, forrei com um pano comum branco, improvisei um "prendedor de colher" e para dar uma graça extra, ainda arrematei com crochet, renda ou fita. Tudo para que os meus mais novos adereços de verão encantem os olhos!

FESTA NO TERRAÇO

13.6.16
Sempre que há festa lá em casa, rezo a todos os santinhos no geral e a São Pedro em particular, para o tempo estar bom e eu conseguir acomodar a maior parte dos convidados (ou todos) no terraço. Na semana passada, minhas preces foram ouvidas! a filha do meio fez aniversário, convidou 12 amigos para jantar e a noite estava esplêndida! Foi simples, como ela gosta, mas divertido como merece a idade: levei tudo o que estava dentro de casa, lá para fora, e inspirei-me no mês dos Santos Populares para encher o terraço de luz e cor. Nada combina, mas tudo se coordena. A "pequena" fez 21 anos, e com muita pena minha, não consegui acabar a tempo, a prenda que lhe estou a fazer. Não será totalmente surpresa para ela, pois precisei da sua ajuda para fornecer-me a matéria prima. É algo que não tem qualquer valor material, mas grande significado emocional. Como para mim, no blog, o tempo é contabilizado por posts, espero, dentro de duas ou três postagens, poder mostrar-vos um memory quilt muito especial.

A CADEIRA AMARELA

6.6.16
Sou chata quando implico com alguma coisa. E foi assim com esta cadeira. Primeiro achei que ela deveria ser amarela, mas não totalmente. Influenciada pelas imagens que vejo no pinterest, de moveis com partes coloridas e outras deixadas na própria madeira, pintei só alguns elementos da cadeira e envernizei os restantes. Não me agradou, ficou uma coisa sem sentido e a dita cuja foi relegada para um canto da sala, inacabada e sem assento. Foram meses a olhar para ela, indecisa e desanimada até que este fim de semana tive mesmo que lhe dar um jeito. Vou ter hóspede em casa e a ideia do mono ali especado e sem utilidade, dando um ar de desleixo à dona da casa, apavorava-me. Há coisas que para serem acabadas, basta começar: lixei o que tinha envernizado, e dei-lhe um banho integral de tinta amarela. Agarrei numa tábua de contraplacado, cortei-a no shape do assento, um pouco de enchimento e um cetim que tinha em casa a forrar o todo. Não sou apreciadora da estética oriental, mas lembro-me de no ano passado, por altura do Carnaval, ter sido atraída pelas cores dos tecidos para fantasias na montra de uma loja. Num impulso comprei uns cetins japoneses, tecidos que provavelmente ficarão sem uso, pois não me vejo nunca nesta vida, a passear de kimono por Lisboa afora. Não estou completamente convencida, gosto de assentos rechonchudos e o meu ficou mais para o flat. Mas já decidi, no dia que a hóspede sair, sai atrás a cadeira, direta para o estofador.

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