IDEIAS PARA UMA GAIOLA

31.8.16
Passar o verão em casa e sem férias é o mesmo que mergulhar de cabeça na chamada Silly Season. Quando achamos que a cidade vai ficar quase vazia e que por essa razão, a piscina municipal, geralmente lotada, estará reservada só para nós ou que vamos finalmente ter vagar para entrar no curso de aperfeiçoamento de inglês, eis que tudo encerra para só reabrir em Setembro. A atividade nestes meses fica tão, mas tão reduzida que até o entusiasmo esmorece e há que inventar mil e uma formas para enganar a apatia e manter a moral! Rodearmo-nos do que nos alegra os olhos é uma fórmula simples e que costuma funcionar! Foi num desses momentos de "xô inércia" que dei com a gaiola que veio de Marrocos há uns bons anos. Não ter ido ainda parar ao lixo, foi mera questão de sorte. Com uma tinta para disfarçar as graves mazelas e alguma imaginação para torná-la mais atrativa, pensei que poderia enfeitar as refeições que, enquanto a meteorologia deixar, continuam a ser feitas lá fora. Tentei flores, frutas e velas. Nem tudo resultou porque o rendilhado da gaiola dificulta a visão para o seu interior. Amanhã, muda o mês, esperemos que o período sem novidades excitantes (como este post) chegue ao fim!

BABETES

23.8.16
De repente aconteceu um baby boom à minha volta. São primas, amigas e até a vizinha. Todas de esperanças. E eu, há tanto tempo afastada do universo infantil, vi-me de uma hora para a outra compelida a entrar na baby vibe e comecei a pensar em algo que fosse de fácil confecção e útil para oferecer às mamãs dos rebentos. Entusiasmei-me, e o resultado foi uma fabricação em série de babetes bem humorados. Estes, já têm dono, mas à velocidade que as coisas estão a dar-se, preciso de mais uma mão cheia deles para suprir as necessidades. No final do post tem um passo a passo para aquelas que se sentirem motivadas, mas desde já alerto: a prática é divertida e pode levar à dependência!

O QUARTO DOS NETOS (DO MEU PAI) NA CASA DA PRAIA

15.8.16
Durante aproximadamente 1 ano, fui reformando peças e levando-as para lá, na esperança de que no fim, tudo se coordenasse e o quarto, que por 3 décadas foi quase um depósito, se transformasse num cómodo acolhedor. Aqui, mostrei como ele estava desprezado e os planos que tinha para reabilita-lo. E finalmente, um abajur, um espelho, um oratório, uma arca, uma mesa e duas mantas depois, o quarto dos netos do meu pai na casa de praia da família, foi oficialmente inaugurado. E aprovado.

Se quiser recordar o resto da casa, é por aqui o caminho.

ALMOFADAS PARA (BLOG)AMIGAS

9.8.16
Esta semana fiz almofadas para presentear duas blogamigas, que eu não conhecia pessoalmente mas que pelo que leio nos seus blogs, imaginei seriam pessoas diferentes em gostos e personalidade. Então saíram duas almofadas que se coordenam, mas enquanto uma é mais intensa, a outra prima pela sobriedade. Gosto deste exercício de adivinhar como são as pessoas apenas pelo que escrevem e expõem e tentar materializar a minha interpretação. Uma das almofadas foi entregue em mãos à Regina, num quente final de tarde em sua casa, em torno de uma mesa com uma alegre toalha de retalhos (que eu tinha que ter fotografado) e em que o lanche ajantarado foi quibe, húmus e para sobremesa, 3 sabores diferentes de gelado. Tudo primorosamente feito por ela! A outra almofada é uma promessa que fiz há cerca de 8 meses e vai seguir pelos correios para além mar. Irá para a Cissa, que adorou esta almofada mas que eu não consegui reproduzir porque foi feita com um charm pack (pequena coleção de tecidos coordenados cortados em quadrados de 5"x5") e a loja onde comprei não voltou a receber. Mas tenho a certeza que a Cissa não vai ficar desapontada, a LOVE foi feita a pensar no seu home office de parede encarnada! Gosto de oferecer, receber e fazer almofadas. Para quem recebe, há sempre uma cadeira vazia num cantinho desconsolado, lá em casa, onde a prenda se pode encaixar. E para quem faz, são trabalhos relativamente rápidos que permitem-nos treinar ou descobrir técnicas novas sem colocar tudo a perder em algo muito grande. Desta vez consegui testar a técnica de patchwork de pequenos quadrados inseridos num tecido liso; suei mas aventurei-me a coser pompons a toda a volta da almofada (e antes de desvirar juro que fiz uma prece a pedir que tivesse funcionado!); e finalmente descobri como fazer o verso da almofada com um fecho escondido. Passos triviais para algumas mas um salto gigante para mim! 

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