Esta experiência já deveria ter aparecido aqui antes, pois a intenção era transformar algumas formas de bolo em porta velas para a mesa de Natal, mas o tempo encolheu e eu não tive escolha senão esperar uma oportunidade melhor. Encomendei o material na Amazon, esta cera natural e os pavios e não quis investir em óleos com cheiros e colorantes com receio do experimento não dar certo e eu ficar em casa cheia de matéria prima sem utilidade. Mas foi tão simples que estou a pensar reconsiderar. Todos temos guardadas peças avulsas e desirmanadas que podem vir a ter um pouco mais de utilidade do que somente enfeitar. Objetos como chávenas, copos pequenos e outros contentores de tamanho mais reduzido são os ideais. A partir daí, creiam, é só diversão, e não pensei que a experiência fosse correr com tanta facilidade, rapidez e resultados à primeira. Tantas vezes recebemos peças de serviços que pertenceram aos nossos avós ou pais e não sabemos o que fazer com elas além de enfia-las nos armários, eis uma boa forma de lhes dar nova função! É também uma excelente dica para uma prenda mais personalizada. Ora vejam:
MANTA EM CRAZY PATCHWORK PARA A ROSÁRIO
Neste início de Ano Novo, optei por mostrar-vos mais uma manta que fiz para uma bébé. O nascimento de uma criança traz felicidade, alegria e esperança de um novo porvir, exatamente o que ansiamos para 2021! Foi feita em Crazy Patchwork, uma técnica aparentemente sem técnica mas se consultarmos os tutoriais que pupulam por aí, os entendidos citam sempre uma ou duas regrazinhas básicas. Eu, passei por cima de todas elas, apenas separei os meus infinitos restos de tecidos por cores para me facilitar a vida e a partir daí foi coser retalho a outro retalho até formar blocos de 6 X 6 polegadas (sensivelmente 15,5cm X 15,5cm). A única coisa que falhou e que se olharem bem para as fotos eventualmente vão acabar por notar, é que o tecido jeans usado para unir os blocos tinha um pouco de strecht e isto dificultou-me imensamente o trabalho! Patchwork e elasticidade definitivamente não combinam e algumas costuras, por mais que eu tenha tentado dar o meu melhor, saíram um pouco tortas. Mas também, quem me manda ir comprar tecidos a uma loja em que por causa da pandemia, nos obriga a calçar luvas protetoras à entrada? Luvas plásticas impregnadas de gel (sim, dupla proteção, não vá a luva sozinha falhar!) + máscara tiraram-me totalmente a sensibilidade e o discernimento! Comprar tecidos sem sentir ou tocar, não existe! Nota mental para não voltar a lá entrar.