Estava inscrita num curso apenas para Maio, mas imediatista como sou, precisava começar a cortar o que tinha em casa. O objetivo era praticar para uma manta pequena, que quero fazer para presentear um bébé que vai nascer na família. Essa manta "rascunho" fiz completamente da minha cabeça. Sem saber qual o material adequado para o recheio, sem ter o acessório para a máquina que permite coser em condições as várias camadas de tecido, sem fazer ideia de como arrematar o todo.
Ao mesmo tempo que me debatia com a manta protótipo, cortava quadrados para um caminho de mesa.
Mas como sou uma pessoa de sorte, ligam-me do curso a perguntar se eu quero ir ao workshop que começa no dia seguinte já que tinha havido uma desistência. Aceito na hora, e chego lá com a manta modelo acabada, mas vergonhosamente arrematada, e com um monte de quadrados prontos e um outro tanto por talhar.
Em relação à manta tipo, não me restou alternativa que não fosse desmanchar o arremate, aprender a cortar tiras em viés e cosê-las de um lado à máquina, e do outro com pontos invisíveis. Enfim, no meu caso não tão invisíveis assim.
Quanto aos quadrados, fui unindo e agregando e aumentando e inventando, até se formar um caminho de mesa suficientemente grande e descombinado como eu queria. Sempre sob os ensinamentos e conselhos da meticulosa Helen, a prof.
Claro que os pespontos ainda não saem como suposto, e certas rugas e vincos não deveriam existir, portanto só me resta keep practicing...