Esta manta já era para estar acabada antes do lockdown, mas aconteceram alguns percalços que me fizeram colocá-la de lado durante uns bons tempos: blocos que depois de unidos não acertavam bem (apesar de eu ter a certeza de os ter cortado com perícia) e pespontos mal feitos que me levaram a desfazer duas e três vezes o mesmo trabalho. Enfim, por vezes é assim, a coisa não corre tão bem e a minha solução pessoal quando isso acontece é colocar o trabalho de lado até a implicância passar e a inspiração voltar. Mas este fim de semana achei que já era hora de meter mãos à obra, afinal, o Gabriel já nasceu em Janeiro e da maneira que o tempo voa, qualquer dia a prenda deixaria de fazer sentido. Confesso que, quando arrematei o último ponto da manta e afastei-me alguns metros para observá-la, esqueci imediatamente as contrariedades iniciais e gostei do que vi : achei que resultou ter usado uma cor "mais séria" como o mostarda e tê-lo mesclado com verde água e rosa, e que a introdução de um tecido às flores numa manta destinada a um rapaz, tornou-se no elemento surpresa que diferencia a peça.
E agora que tudo acabou em bem, estou super entusiasmada com o próximo trabalho: outra manta, do género desta, mas para uma menina! Não vou querer demorar 3 meses a fazê-la e não vou precisar me conter nem nas cores nem nos padrões. E quando não há condicionantes é tudo mais fácil...ou talvez não!