QUANDO O 29 NÃO EXISTE

28.2.14
29 de fevereiro é uma data peculiar. É como os Olímpicos ou o Mundial de Futebol, só acontece de quatro em quatro anos.
E como uma pessoa que veio ao mundo de livre e espontânea vontade nessa data incomum, faz, para comemorar o seu aniversário num ano que não é bissexto? Improvisa, é claro!
E tem as suas vantagens. Contar apenas com 1/4 da idade é uma delas. Passar dois dias a receber telefonemas e congratulações da família e dos amigos é outra. É fazer duas festas, dois bolos, cantar dois parabéns e receber um presente que vale por dois.
É identificar-se com o dia 28, por ser o "seu" mês, mas saber que tecnicamente teria nascido a 1 de março se não tivesse sido ano bissexto. É o amanhã que não chega. Porque hoje, ainda iria nascer amanhã, e amanhã, tinha nascido ontem.
É confuso? É. Para o facebook, que não reconhece a data, e coloca-a como tendo nascido um dia antes ou um dia depois.
E até para a mãe, que este ano optou por 28, mas no ano passado, escolheu o dia 1.
Mas quando é possível comemorar no dia certo, garanto-vos que a festa é de arromba! Privilégio de quem nasceu numa data banida do calendário.

Linha do tempo de uma filha alternativa:





UMA CASA EM LONDRES

20.2.14
Vamos até terras de Sua Majestade, conhecer mais uma casa da vida real?
Da velha construção, dessas típicas dos bairros de Londres, com longos quarteirões de casas num mesmo estilo, apenas resta a fachada. Lá dentro, foi tudo renovado, transformado em espaços abertos e integrados, com recurso a ideias e truques bem interessantes.


































O POST QUE NÃO ERA PARA SER

13.2.14
Existem coincidências engraçadas na blogosfera.
Não sou das pessoas mais organizadas nem arrumadas do planeta, mas no último fim de semana, lembrei-me de fazer um estojo para guardar as minhas agulhas de crochet, que andavam irritantemente a perambular pela casa.
Em poucos minutos, fiz uma coisa meia tosca e dei-me por contente.
Domingo à tarde, visito o blog da Cris Mandarini, e deparo-me com este PAP . De forma simples, ela ensina-nos a fazer um organizador de pincéis de maquilhagem. Mas que também pode muito bem ser um organizador de agulhas de crochet.
Fecho o blog, tento esquecer, mas o pap não me sai da cabeça. Agarro em dois tecidos quase que aleatoriamente e corro para a máquina. Praticamente não uso a fita métrica, não faço marcações e a própria agulha de crochet serve-me de bitola para costurar as divisões.

A perfeição passa longe e eu não tenho a mínima intenção de o colocar no blog. Mas a Cris desafia-me a mostra-lo. Portanto ele aqui fica, envergonhado,  num post que não era para ser.

A FEBRE DOS GRANNYS

8.2.14
Talvez por eu ser uma pessoa sensível ao calor, o inverno é para mim um tempo de tréguas. Gosto particularmente do inverno de Lisboa, dos dias secos e frios, do ar fresco que me bate na cara e até da luz da cidade sob o céu nublado. Sei que é um sentimento contrário ao da maioria, mas a verdade é que me sinto realmente bem com temperaturas mais baixas.
Como é difícil eu ter frio, não existe no meu roupeiro muitos dos acessórios tradicionais do inverno, tal como cachecóis, botas altas, casacos compridos, gorros. Mas de há uns tempos para cá, bateu-me uma vontade imensa de usar uma gola. Há centenas à venda, eu sei, mas eu não consigo ter nada que dê muitas voltas, nem demasiado quente ou com pelos à volta do meu pescoço.
Como não sei tricotar, o jeito foi ser novamente acometida pela febre dos Grannys ! E aproveitando que era aniversário de uma sobrinha, fiz, não uma, mas duas golas !

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Web Analytics