A vida aqui no blog tem andado muito slow, mas lá fora, a coisa está agitada. Deveria mesmo dizer, frenética. São as obras em casa, que coincidem com uma fase de compromissos profissionais intensa, tudo isto somado às atividades extra curriculares (hobbies) que teimo em não abandonar e à minha mania de ser eu própria a fazer tudo. No meio de toda essa azáfama, o quarto das filhas começa a desenhar-se, com algumas coisas prontas, outras em fase de acabamento, e outras ainda em estudo, como gravuras e fotos que se encontram pregadas às paredes com fita crepe. Se há coisa que me tira do sério em decoração, é deparar com aparelhos de ar condicionado e radiadores murais, males necessários num país que tem as 4 estações. E o quarto das minhas filhas tem ambos, e tudo numa mesma parede. Quanto ao ar condicionado, não há nada a fazer, é pura e simplesmente ignora-lo. Mas o aquecedor fica ao nível dos olhos e ocupa espaço útil, não há como não assumi-lo. E foi nessa tentativa de integra-lo ao ambiente que surgiu uma espécie de penteadeira, usando quase tudo que trago das minhas viagens e estoco. Sim, quando viajo, há certos itens que geralmente vêm nas malas, entre eles, puxadores, cabides de parede e luminárias (não falemos em pratos). Guardo, e espero que a ocasião de usá-los se apresente. E acreditem, a oportunidade, pode levar anos, mas chega. Os únicos objetos que comprei de propósito para fazer este toucador improvisado, foram o espelho e a prateleira. Uma prateleira comum, de qualidade bastante duvidosa até, que forrei com publicidades de cremes, batons e lingerie, tiradas de uma revista de moda de 1954. Enquanto o resto não se compõe, deixo-vos aqui um pequeno spoiler do quarto. Outros, seguirão.