Sei que são tendência,que se bem utilizados ampliam o espaço e que,se posicionados de forma correta até podem dar melhor aproveitamento de luz.
Mas o que é fato,é que sempre tive problemas com espelhos:se são novos,não me agradam.Se usados,a minha impressão é que já "viram" muita coisa.
Sempre à espera da peça ideal,num temporário que se foi tornando definitivo,passei anos(bem mais de uma década)sem espelho na casa de banho social.
Este era o aspeto da casa de banho,quando vim morar para esta casa.O mais puro assustador/estilo/tendência dos anos 90:esponjado azul bébé,conjugado com um stencil(vê-se uma ponta na foto)que lembrava o desenho e o tom dos azulejos antigos,produto de uma demolição.Para completar o cenário,usei o lavatório dessa mesma demolição,e por cima dele,ainda coloquei um misto de prateleira/toalheiro desenhado por mim,do qual já não reza a história nem tenho imagem,pois na foto abaixo,e num ato de desespero,já me tinha livrado do dito e colocado os 2 cabides visíveis à esquerda.
Portanto esta foto foi tirada há cerca de um ano,numa altura de transição....
...quando tentei um extreme makeover para este espaço:cimento afagado nas paredes;iluminação antiquada de spots de halogéneo no teto substituída por pendentes com leds;os tais cabides velhos,e um molde para finalmente,começar a pensar num espelho.
As luminárias,de modelos diferentes,tinha-as guardadas,só precisei fazer os suportes para as electrificar.E quanto ao espelho,a ideia era arranjar uma moldura antiga,e lacá-la de beringela,para quebrar o classicismo do conjunto e dar uma cor extra. Mas tal não aconteceu....
...porque numa viagem a Veneza,e depois de eu lhe ter pedido especificamente para não me trazer nada,o marido veio com este espelho,e ainda o pendurou,à revelia.Ok,não desgosto,é até simples no seu estilo,mas não era o que eu pretendia.Plano B : frase em giz, para dar um certo humor e o descontrair.
E aí está,enquanto não vem o beringela,e o veneziano não encontra o seu lugar noutra parede da casa.