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UMA JARRA DE FLORES,JARDIM EFÉMERO

Para quem mora em países onde existe inverno,não há a mais pequena dúvida:ter um vaso de flores por perto,alegra instantaneamente o ambiente e é um bom remédio para esquecer que lá fora faz frio e os dias cinzentos parecem não ter fim.

A Teresa,é a minha fornecedora oficial desse pequeno e efémero oásis.
Encontro-a aos sábados de manhã,sempre bem disposta,no jardim da Parada,em Campo de Ourique,onde orgulhosamente monta a sua banca há mais de 30 anos.
No bairro,ela é uma referencia.Trata as freguesas por "menina" e vai aconselhando:com ou sem ramagem;leve as que estão em botão que duram mais;não se esqueça de pôr um bocadinho de açúcar na água; vá cortando o pé..... 

Manhã fria de Fevereiro, mas com o sol a despontar


Para acomodar as flores da Teresa,há muito que aposentei as jarras tradicionais.Prefiro lançar mão do que os outros descartam.
Fica uma dica: quando entrarem em casas devolutas,mas onde morou alguma família por décadas,abram sempre os armários da cozinha(também válido para os armários da avó,sogra,mãe,tia solteirona e afins).É lá que vão encontrar peças desirmanadas,descoloridas,craqueladas,com bocados partidos,que por aparentemente não ter serventia, as pessoas deixam para trás.
O bule pequenino tem a particularidade de ter a asa de lado.Não me parece funcional mas é lindo.
Mais moderna.Anos 70 talvez.Leiteira ou jarro de água,não sei.
Quando o ramo é grande vai para o pote de farinha,café,grão,ou açucar assucar
Two more:bules sem tampa,órfãos do resto do serviço.Desenho típico da Vista Alegre dos anos 50. 

2 comentários:

  1. Valeria de o meu abraço a menina Tereza de florista para florista. sei como é bom tornar o mindo das pessoas mais coloridas.Beijos

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