VIVA A CRIATIVIDADE!

Um dos meus passeios preferidos é andar sem rumo, de olhos bem abertos, atenta a ideias que possam dar um toque de irreverência à decoração! Gosto do olhar fora do comum que certas pessoas têm para enxergar várias possibilidades num objeto só. Trocar a função de um elemento ao utilizá-lo de maneira original pode gerar ambientes pessoais e muito calorosos, e se umas soluções são mais difíceis de concretizar, outras há que são desconcertantes de tão simples! Deixo-vos 8 propostas fora do habitual que esbarrei por aí, em lojas e restaurantes, mas peço indulgência com a qualidade das imagens. Fotos tiradas com o telemóvel, atrás do vidro, com pouca luz, alguma pressa ou under cover!

Interessante o incremento que deram a lustres clássicos em bronze. Ao pendurarem pratos com o auxilio de correntes, as luminárias não perderam o seu estilo tradicional e ainda ganharam em originalidade.  Aqui, enfeitam uma casa de chá (em Toulouse, França), mas vejo-os perfeitamente numa cozinha doméstica ou sobre a mesa de jantar.

Pendentes feitos com formas de bolo já estão bastante vistos mas eu continuo a achar-lhes uma certa leveza e jovialidade, e teria de bom grado em minha casa.

Acho que não existe ninguém com a mãe ou a sogra cheias de porcelanas chinesas em casa. Sempre, em algum momento da vida, alguém da família foi ao Oriente e trouxe um conjunto de chávenas ou taças Bago de Arroz de presente, ou então um vasinho solitário sem graça. Aqui as peças foram montadas em conjunto. Uma boa ideia, sobretudo se as loiças estiverem guardadas sem par e sem uso.

A decoração de mesas está tão democrática que parece que tudo pode. Para quem gosta do rústico: neste restaurante em Barcelona, as pás são usadas como pratos.

Ainda para quem aprecia o rústico: o próprio saco que embala o pão é moldado em cestinha e vai à mesa. Simples e muito charmoso.

Não existe limites quando o assunto é pé de mesa. Os antigos radiadores em ferro fundido foram reaproveitados para apoiar os balcões deste café, no Porto.

Ainda no Porto, heras caem de grandes cestas em vime que lhes servem de cachepots.

Fechos de malas de mão, são reaproveitados, como molduras para pequenos espelhos de parede. Nem a alça é descartada. Achei uma solução excelente para aquelas bolsas antigas, das nossas avós, que por vezes já nos chegam às mãos estragadas ou muito démodés. Guardar o fecho, é uma forma bonita de preservar a lembrança.