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#toalhademesa #colchadecama

Na minha cabeça a toalha para a mesa grande do terraço já estava mais que pronta. Mas na vida real, só ontem consegui acabá-la. A receita não tem segredo e é até enfadonha: cortar exaustivamente quadrados de 21x21cm, unir os quadrados em tiras, juntar essas tiras até obter o tamanho desejado. Forrar. Nada de enchimento.
Usei fat quarters e uma boa parte dos tecidos, vieram da City Quilter, em Nova Iorque. Gostaria de vos ter falado sobre essa quilt shop em NYC e não o fiz porque foi mesmo impossível fotografá-la, e um post sem fotos, não vale. Mas se visitar a cidade e gostar de patchwork, não deixe de lá ir. Além da oferta infindável de toda a sorte de apetrechos, aviamentos e livros da especialidade, eles têm alguns tecidos exclusivos e desenvolvidos por eles, notadamente as reproduções do metro de NY, o mapa da cidade ou os ícones da Big Apple.
Mas voltando ao meu assunto, ao todo foram 143 quadrados e 38 padrões diferentes. Resultou numa toalha de mesa feliz, exatamente como eu queria. E quando não estiver a ser utilizada como tal, afinal temos um verão curto, talvez possa dar o ar da sua graça alindando a cama.   
Eu diria que a peça é tão versátil, que pode fazer dela #whateveryoulike.

ENCONTRO DE BLOGGERS

E sábado passado todos os caminhos foram dar a Leiria.
A escolha da cidade deu-se por ser a meio caminho entre quem vinha do norte do país ou rumava do centro (não havia candidatas ao evento, oriundas do sul). Ninguém se conhecia, a não ser virtualmente. E foi uma surpresa agradável descobrir as caras de quem está por trás dos blogs  Cem ManiasEvelyne Home InteriorsHome Change HomeQuinta da SamarraEncroixyableDesabafos em Rodapé e Gira aos Quarenta.
O ponto de encontro foi a praça do centro histórico de Leiria, com vista para o castelo. Mais exatamente, na esplanada do restaurante Mata Bicho.
Num dia em que os termómetros passaram dos 30 graus, o tempo fluiu e foi pouco para tanta conversa descontraída, (mais) partilha de ideias , de gostos, de vivências.
Sem nenhuma combinação prévia, todas tínhamos trazido lembranças para oferecer, fossem feitas por si, colhidas no quintal ou especialidades das nossas regiões.
Para acabar a tarde em beleza, e como por encomenda, havia uma feira de velharias mesmo ao lado de onde nos encontrávamos, que fez as nossas delícias.
Um dia muito bem passado, entre novas velhas amigas, e sem dúvida, a repetir.




BOLO DE MORANGOS COM FLORES COMESTÍVEIS

Esta semana houve dois aniversários em casa. Um festejado através de uma conferência via skype em 3 países e 2 continentes diferentes (a única forma de juntar por estes dias, a família), e o outro in loco, ao vivo e a cores.
O bolo que atualmente está no meu top, é este que a Rita postou no seu adorável e apetitoso blog I want to bake free .
Para alguém que nada cozinha, um bolo fácil e sem segredos na confeção, é tudo o que posso almejar. E no quesito simplicidade, a Rita é mestra.
Apenas para impressionar os convidados ( e porque sei que eles sabem da minha inaptidão para a culinária) usei flores comestíveis para enfeitar. Uma pequena artimanha para desviar o foco do que verdadeiramente interessa, caso o bolo não saia como suposto.
As flores dão um ar fresco e remete ao calor e ao verão. Não são propriamente baratas (uma caixinha de 30g pode custar entre 7 e 9 €), mas todos ficam com aquela curiosidade de provar para descobrir o gosto que tem. Ou seja, sucesso garantido.
Já agora, comer flores é mais ou menos como trincar uma alface: não sabe a (quase) nada!

DE PATINHO FEIO A CISNE

Chegou cá a casa pela mão da minha cunhada.
Imaginem um banco igual a tantos outros, baixinho, meio coxo e com pelo menos 3 camadas de tinta de esmalte, uma delas dada sobre papel autocolante.
Lixar à mão revelou-se missão impossível. Valeu-me a lixadora elétrica, mas que não chegava aos cantos. Quando a madeira apareceu, nova decepção: um pinho sem graça. Foram uns meses a olhar para ele e a pensar seriamente em desistir e devolvê-lo no estado. Até que me bateu uma ideia brilhante: se o banco é tão comum e há uma série de técnicas que quero experimentar, é claro que ele vai me servir de cobaia. Se o desfecho for desastroso, pelo menos não se perde grande coisa.
E foi acontecendo: uma espécie de pintura dip-dye (imergir e tingir) nas pernas,  tecido colado nas travas (há que tempos que eu sonhava colar tecido em algum lugar e não tinha aonde!!), e um assento de patch aplicado no tampo.
O resultado foi uma coisa a puxar para o over, um tanto ou quanto folk e a lembrar o hippie. Mas será que posso dizer que o banquinho ficou com um estilo boho-chic? É que integrado nessa categoria, ele até ganha outra dimensão, percebem? Parece que cresce!